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Bolsas de NY fecham em baixa, pressionadas por incertezas econômicas

Especialistas acreditam que o quadro atual favoreça novas altas de juros pelo Federal Reserve (Fed)

Bolsas de NY fecham em baixa, pressionadas por incertezas econômicas
Operador trabalha no salão da Bolsa de Valores de Nova York, Manhattan, EUA 20/05/2022 REUTERS/Andrew Kelly

As bolsas de Nova York fecharam em baixa hoje, iniciando a semana com quedas em meio a um cenário de potencial maior aperto monetário por parte dos bancos centrais para tentar conter a inflação. Especialistas acreditam que o quadro atual favoreça novas altas de juros pelo Federal Reserve (Fed), o que deve pressionar os ativos de risco ainda por algum tempo.

No ajuste de fechamento, o Dow Jones caiu 0,04%, a 33.714,71 pontos; o S&P 500 perdeu 0,45%, a 4.328,82 pontos; e o Nasdaq cedeu 1,16%, a 13.335,78 pontos.

A Capital Economics espera que os ativos de risco tenham dificuldades no segundo semestre deste ano, à medida que as principais economias desenvolvidas entrem em recessão. Mas a consultoria prevê que as dificuldades serão curtas: até 2024, espera que a economia global esteja se recuperando e acha que o entusiasmo com a tecnologia de inteligência artificial, que tem sido um vento favorável para o mercado de ações este ano, fornecerá um impulso adicional para as ações.

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A Oxford Economics avalia que, no momento, com a atividade real surpreendendo positivamente, mais aperto nas políticas monetárias parece quase inevitável. A turbulência do setor bancário de março está praticamente esquecida, mas a inflação teimosa está elevando as taxas terminais esperadas pelo mercado, afirma. Neste semana, um dos grandes temas observados será a divulgação do índice de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), medida preferida pelo dirigentes do Fed para a inflação nos Estados Unidos.

Quanto às incertezas, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que o país e o Ocidente não estão relacionados com a revolta armada do grupo Wagner, na Rússia, que começou na sexta-feira. O democrata disse: “nós não demos nenhuma desculpa para o Putin culpar o Ocidente ou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesse caso. Deixamos claro que não estamos envolvidos”.

Entre as empresas, a Pfizer anunciou, nesta segunda-feira, que está planejando seguir os trabalhos com seu candidato a fármaco danuglipron para um estágio avançado de desenvolvimento como tratamento para obesidade e diabetes tipo 2, mas que vai interromper o desenvolvimento do candidato lotiglipron. Os papéis da empresa recuaram 3,68%. Outra queda de destaque foi da companhia de viagens Carnival Corporation, que recuou 7,59% após divulgar resultados que desagradaram investidores.

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