O cobre recuou na sessão desta quinta-feira (29), pressionado pela força do dólar ante rivais e diante incertezas sobre até onde bancos centrais apertarão a política monetária para conseguir controlar a inflação. Ainda, o cobre reagia a sinais de que a recuperação econômica da China pode não ir no ritmo esperado por investidores.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho caiu 1,20%, a US$ 3,6775 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses operava em baixa de 0,76% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.177.
Mais cedo, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, afirmou que a maioria dos dirigentes do BC americano vê dois ou mais aumentos de juros até o fim do ano. Além disso, a revisão para cima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre elevou as chances de alta de 25 pontos-base (pb) nos juros em julho, indica a plataforma do CME Group.
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Na visão do TD Securities, a demanda por commodities se deteriora à medida que investidores perdem o otimismo de que a China poderá lançar algum pacote de estímulo em larga escala. “A queda na demanda está corroborando nossa visão de que a recuperação do estímulo e alívio no cobre é exagerada, mas ainda vemos um prêmio significativo embutido nos preços que provavelmente ainda está associado ao otimismo chinês”.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,62%, a US$ 2.163; a do chumbo recuava 0,87%, a US$ 2.060; a do níquel subia 2,87%, a US$ 20.605; a do estanho operava em baixa 0,38%, a US$ 26.075; e a do zinco tinha queda de 1,37%, a US$ 2.341,50.