Tesouro Direto: veja taxa que será cobrada dos investidores nesta segunda

A Bolsa brasileira, que faz o serviço de guarda dos ativos e fornece informações e movimentações dos saldos, cobra a taxa para cobrir custos com o serviço de manutenção dos títulos e fornecimento de informações sobre movimentações e saldos das aplicações.

Segundo portal Seu Dinheiro, em relatório, os analistas de renda fixa da XP relembram que quem aplica em títulos públicos via mercado secundário não paga esta taxa, pois esse ativos “são custodiados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e não na B3″.

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Já para os que compram da maneira tradicional e tem um saldo acima de R$ 10 mil nas aplicações é preciso reservar o valor. A cobrança baixou de 0,25% para 0,2% em janeiro, descontados duas vezes ao ano. Ou seja, os investidores pagarão uma parcela de 0,1% amanhã sobre seus recursos aplicados no Tesouro Direto.

A única exceção é para valores investidos inferiores a R$ 10,00. Nesse caso, a taxa de custódia será acumulada para o semestre seguinte, eventos de custódia, como o pagamento de principal ou juros ou de resgate antecipado.

“A cobrança é proporcional aos dias em que o valor ficou investido. Ou seja, caso o investimento tenha sido feito em 1º de março de 2023, será calculada a alíquota dos dias investidos, ou 0,03%”, esclarece a corretora.

Para calcular quanto você pagará de taxa de custódia, basta somar o total investido e os rendimentos do semestre. A corretora traz um exemplo com taxas e valores hipotéticos: uma aplicação de R$ 20.000,00 no Tesouro Prefixado a 10% em 1º de julho de 2022 e obteve um rendimento de R$ 2.000,00, então a taxa será de R$ 22,00.

O que é e como funciona o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto está entre as opções mais seguras de investimento em renda fixa. Implementado em 2002, a partir da parceria entre o Tesouro Nacional e a B3, o programa possibilita a compra e a venda de títulos públicos, que funcionam como uma espécie de empréstimo ao governo.

A aplicação mínima é de R$ 30,00, e a máxima alcança o valor mensal de R$ 1 milhão por pessoa. É importante destacar que o investidor pode optar por informar o valor financeiro ou a quantidade de títulos que deseja comprar.

Caso não selecione o valor, o próprio sistema do Tesouro ajusta automaticamente para a quantia mais próxima que corresponda a uma quantidade de títulos múltipla de 0,01, com as taxas de serviços já incluídas. Confira aqui o passo a passo para realizar o investimento na plataforma.

As aplicações e os resgates podem ser feitos em dias úteis das 9h30 às 18h, com os preços e taxas negociados pelo mercado no momento da operação. Podem ocorrer paralisações, em dias de grande volatilidade, como forma de proteger os investidores. Além disso, das 5h às 9h30, o sistema permanece em manutenção.

O Tesouro oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade, prazos de vencimento e fluxos de remuneração. Exemplos são o Tesouro IPCA, cujo rendimento está atrelado à variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros, e o Tesouro Selic, título pós-fixado associado a Selic. A opção mais nova é o Tesouro Renda+, voltado para o planejamento da aposentadoria, como pode ser conferido nesta reportagem.

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