Na última terça-feira (04), um relatório divulgado por administradores judiciais, revelou que a Americanas (AMER3) perdeu 5 milhões de clientes entre dezembro de 2022 e maio de 2023. O número representa cerca de 10% da base total, que passou de 49,1 milhões para 44,2 milhões.
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De acordo com o portal Suno Notícias, após o escândalo do rombo bilionário, no fim de 2022, a varejista já teve 43 lojas fechadas, ou seja, cerca de 2,3% do total deixaram de existir. Só nos cinco primeiros meses de 2023, foram 40 unidades que baixaram as portas. Já no final de maio, a Americanas reunia 1.842 lojas no total, informou o relatório.
Também em maio, a dívida da empresa estava em R$ 20,599 bilhões, sem incluir o endividamento bancário que é relativo às operações de risco sacado. Já o total investido foi de R$ 4,77 milhões no mesmo mês, sendo 95% menor do que a média de investimentos da varejista entre junho e dezembro de 2022, de R$ 143,4 milhões.
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Com isso, consequentemente, o número de funcionários também enfrentou grande queda. Foram reduzidos cerca de 8,5% (3.455) nos últimos meses, indo de 40.426 em março para 36.971 em junho deste ano.
Em meio a crise generalizada, a companhia também enfrentou uma queda no valor de caixa disponível que no final de maio fechou em R$ 1,178 bilhão, cifra que é cerca de 38% menor do que o saldo inicial registrado no início de junho de 2022 pela Americanas.
Até às 11h40 desta quarta-feira (05), as ações da Americanas estavam avaliadas em R$1,17, com uma crescente de 0,86%. No entanto, os papéis da AMER3 haviam fechado a R$ 1,19 na última terça-feira (4), o que representa uma queda de R$ 0,2.