Cameron e Tyler Winklevoss, conhecidos como os gêmeos do Facebook, estipularam um prazo até esta sexta-feira (7) para que Barry Silbert, fundador do Digital Currency Group (DCG), aceite a “oferta final” que fizeram antes de iniciarem um processo contra Silbert e sua empresa.
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De acordo como portal Live Coins, os gêmeos pedem que ele pague US$ 1,465 bilhão – o equivalente a R$ 7 bilhões – aos usuários da Gemini Earn, programa de ganhos da corretora fundada pelos Winklevoss que foi afetada pela falência da Genesis, uma das várias empresas vinculadas ao DCG.
De acordo com a carta aberta publicada nesta terça-feira (04) por Cameron, 232 mil usuários da Gemini Earn possuem mais de US$ 1,2 bilhão – R$5,8 bilhões – em ativos presos na Genesis por quase 8 meses. Na mesma carta, ele revela que os clientes da plataforma já gastaram mais de US$ 100 milhões, ou seja, R$ 481 milhões em advogados e outros custos para tentar reaver suas criptomoedas.
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O DCG também controla o maior fundo de Bitcoin do mundo, o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), sendo o maior destaque no império de Silbert – que, no início do ano, os Winklevoss acusaram de ser um golpe.
A oferta dos gêmeos
A oferta foi dividida em três partes. A primeira foi de US$ 275 milhões (R$ 1,32 bilhão) e precisaria ser pago até o próximo dia 21 de julho. Já os outros dois, possuem prazos mais longos, de 2 e 5 anos, mas pedem 40% do valor em dólares americanos, 40% em Bitcoin e 20% em Ethereum.
Na nota, os gêmeos colocaram um limite de US$ 100.000 e US$ 10.000 nos preços do Bitcoin e Ethereum, respectivamente. Ainda assim, seria uma valorização de 3 a 5 vezes caso esse teto seja atingido já que o Bitcoin possui um amplo histórico de valorização no longo prazo. Portanto é possível que seu valor esteja bem maior daqui a 5 anos, aumentando o valor da dívida.