O cobre avançou levemente nesta segunda-feira (10), após oscilar perto da estabilidade durante o dia, favorecido pela queda do dólar ante moedas rivais e com investidores de olho nas projeções de oferta e demanda do metal. Dado de inflação fraco na China reforçou expectativa por estímulos no país, um dos motores do consumo global de commodities.
Leia também
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 0,07%, a US$ 3,7845 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,17% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.381.
Na visão da ANZ, o cobre vem reagindo ao aumento de esperanças de novas medidas de estímulo da China, uma das principais importadoras do metal no mundo. O CPI chinês se estabilizou na comparação anual de junho, enquanto os preços ao produtor (PPI) apresentaram deflação mais forte, conforme dados divulgados hoje.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Ainda, investidores da commodity prestaram atenção à detalhes da produção do Chile, que, segundo o banco australiano, atingiu a mínima em duas décadas em meia em maio, com problemas operacionais que reduziram os estoques.
Já o TD Securities avalia que os preços dos metais básicos cita reunião do comitê executivo do partido comunista chinês, “que continua alimentando o otimismo da demanda”. Segundo o banco canadense, “a fraqueza nos preços de metais está associada à redução dos riscos de fornecimento de metais, mesmo em meio a estoques de cobre criticamente baixos”.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 0,58%, a US$ 2.153,50; a do chumbo operava estável, a US$ 2.058,50; a do níquel subia 0,94%, a US$ 20.975; a do estanho cedia 2,35%, a US$ 27.800; e a do zinco tinha baixa de 0,08%, a US$ 2.359.