O ouro fechou em alta nesta terça-feira, 11, apoiado pela baixa do dólar ante moedas fortes e emergentes, diante de perspectivas inalteradas para a política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) em um dia de agenda esvaziada e à espera do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA a ser divulgado amanhã. A queda nos juros dos Treasuries também beneficia o preço do metal, à medida que diminui a atratividade dos títulos públicos americanos para investidores que buscam ativos considerados seguros.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em alta de 0,31%, a US$ 1.937,10 por onça-troy.
A commodity ganha fôlego com a depreciação do dólar, que a torna relativamente mais barata para investidores estrangeiros. A moeda americana cai nesta sessão sem divulgação de dados econômicos referentes aos EUA nesta terça e nem falas de dirigentes do Fed que indiquem alguma mudança no direcionamento do banco central americano.
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Enquanto isso, a libra se fortalece após dados mostrarem avanço dos salários acima do esperado no trimestre encerrado em maio no Reino Unido, apesar de alta na taxa de desemprego, o que, segundo o ING, pode justificar um novo aumento das taxas do Banco da Inglaterra (BoE). O euro também é apoiado pela alta do CPI de junho da Alemanha, publicado nesta madrugada.
Sobre esse pano de fundo, também caem os retornos dos Treasuries, que, por também serem ativos de segurança, “competem” com o ouro.
O TD Securities comentou que o ouro parece estar encontrando terreno com o CPI dos EUA no radar, que deve apresentar uma leitura mais fraca que a esperada pelo mercado e dar mais suporte ao preço do metal. No entanto, o TD espera uma alta de 25 pontos-base na taxa básica do Fed na reunião de julho, o que pode segurar o avanço do ouro. “Com os temores crescentes de que o ‘latido’ do Fed pode ser tão ruim quanto sua ‘mordida’, o metal amarelo deverá continuar sob pressão por enquanto”, escreveu em relatório.