O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, afirmou que o Brasil deveria ter realizado estudos mais robustos antes de conceder à Petrobras (PETR4) os direitos de exploração da Foz do Amazonas, uma região ecologicamente sensível em alto-mar, que é parte fundamental do plano de negócios da estatal.
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Em entrevista à Bloomberg News, ele explicou ainda que a autoridade ambiental já bloqueou a perfuração de um poço da estatal no local e não tem pressa em decidir sobre um recurso apresentado pela Petrobras.
Além disso, o Ministério de Minas e Energia (MME) pode ter de publicar estudos de impacto mais detalhados para a Margem Equatorial antes que as empresas possam realizar o perfuramento.
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“O que está em discussão é toda a exploração de petróleo em uma região pouco conhecida. Não é um único poço. É isso que estamos gritando em voz alta”, disse Agostinho, que acredita ter sido um ‘equívoco’ conceder blocos em novas fronteiras exploratórias sem essas avaliações.
De acordo com o presidente do Ibama, a disputa envia um sinal de que os grandes projetos do setor serão examinados “com lupa” durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ações da Petrobras
Os papéis da petroleira estão em queda nesta terça-feira (18). Até às 15h a PETR3 estava negociada a R$ 32,53 com baixa de 0,092% e os papéis da PETR4 negociados a R$ 28,93 com queda de 0,21%.
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Colaborou: Vitória Tedeschi.