O ouro fechou em baixa nesta quinta-feira (27), pressionado pela alta do dólar e dos juros dos Treasuries, após dados que indicaram força da economia americana e decisões monetárias do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e do Banco Central Europeu (BCE).
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O ouro para agosto fechou em queda de 1,23%, em US$ 1.945,70 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A desvalorização ocorre enquanto a moeda americana avança ante pares fortes, tornando o ouro mais caro para investidores que operam outras divisas, e os retornos dos Treasuries sobem, deixando os títulos mais atrativos comparativamente ao metal.
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Os movimentos são observados na esteira das decisões do Fed ontem e a do BCE de elevarem os juros em 25 pontos-base. Os dois bancos centrais indicaram que se guiariam por dados, mas, ao passo que a inflação da zona do euro dá sinais de arrefecimento, leituras de Produto Interno Bruto (PIB), inflação e mercado de trabalho nos EUA hoje sugeriram resiliência da economia dos EUA. “Embora o Fed e o BCE pareçam estar chegando ao fim de seus ciclos de aperto, a força da economia dos EUA em relação à zona do euro sugere que o euro provavelmente cairá ainda mais em relação ao dólar nos próximos meses”, escreveu a Capital Economics.
No mercado do metal precioso, os investidores acompanharam o balanço corporativo da mineradora canadense New Gold, que registrou um prejuízo de US$ 2,6 milhões menor que no trimestre anterior. Sua produção de ouro subiu 46% a 76.527 onças-troy no período.