A partir desta segunda-feira (31), a B3 (B3SA3) passa a negociar títulos públicos federais no mercado secundário – parte do mercado destinada à movimentação de ativos de empresas que já possuem capital aberto na Bolsa de Valores brasileira – por meio da nova plataforma Trademate, sistema para a negociação eletrônica de ativos de renda fixa desenvolvido totalmente em nuvem e que pretende substituir a plataforma de negociação Trader.
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Os primeiros produtos negociados na nova plataforma são os títulos públicos federais indexados (NTNB, LFT e NTNC), títulos públicos pré-fixados (LTN e NTNF), e operações casadas. A nova plataforma entregará essas funcionalidades automatizadas e integradas com a depositária da B3, o que permitirá aumentar o tempo e, consequentemente, o volume de negociação desses ativos.
“Estamos construindo um ambiente único para a negociação de ativos de renda fixa, totalmente integrado com os mercados de derivativos e de pós negociação. Vamos entregar um sistema completo, com maior disponibilidade, acesso simplificado, transparência e com processos de negociação mais rápidos”, afirma Afonso Rossatto, Head de Produtos de Renda Fixa na B3.
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Os demais produtos serão inseridos em fases, que se estenderão até o primeiro semestre de 2024. Serão migrados os seguintes produtos: Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Cotas de Fundos Fechados (CFF), Debêntures e Crédito de Descarbonização (CBIO). As Notas Comerciais (NC), Letras Financeiras (NF) e demais valores mobiliários de emissão pública serão inseridos na plataforma em fases suplementares.
A migração da plataforma de negociação de renda fixa para a nuvem faz parte do projeto de modernização das plataformas da B3 que a companhia tem trabalhado desde o ano passado, quando anunciou parceria com a Microsoft e a Oracle. O novo ambiente desenvolvido em nuvem prevê possibilitar maior volume, transparência e automatização nas negociações.