O dólar está instável no mercado à vista nesta quarta-feira (2). Retomou viés de baixa há pouco. Mais cedo, a moeda americana abriu com viés de alta, caiu em seguida ante o real e chegou a exibir viés de alta no mercado à vista, diante do fortalecimento do índice DXY do dólar, após o forte relatório de criação de empregos no setor privado dos EUA. Houve a criação de 324 mil empregos no setor privado americano em julho, bem acima da previsão de 183 mil dos analistas ouvidos pela FactSet.
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No monitoramento do CME Group, a chance de manutenção de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em setembro tem leve queda após os dados da ADP, a 80,5%.
Mais cedo, a moeda americana oscilou ante o real, diante dos sinais divergentes no exterior, em baixa ante pares principais (DXY), mas em alta em relação a moedas emergentes ligadas a commodities por aversão a risco. No fim do dia ontem, a agência de risco Fitch rebaixou o rating dos EUA pela Fitch, suscitando chances de o Fed parar de subir juros, segundo analistas do mercado.
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Os investidores locais monitoram entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao programa Bom dia Ministro, da EBC. Haddad disse que o governo federal irá inaugurar a partir de setembro uma fase “não bancária” do programa de renegociação de dívidas Desenrola.
Há um compasso de espera ainda pela decisão de juros do Copom, após às 18h30. Há dúvidas no mercado sobre a intensidade do corte esperado da Selic pelo Copom, hoje à noite.
Pesquisa do Projeções Broadcast indica que 62 de 88 instituições financeiras consultadas (70%) acreditam que a primeira redução será de 0,25 ponto porcentual, para 13,50% ao ano. Já 26 casas (30%) projetam recuo de 0,50 ponto, para 13,25% ao ano. No mercado de juros futuros, porém, a precificação aponta para 60% de chance de corte de 0,50 pp, para 13,25%, e 40%, para queda de 0,25 pp, para 13,50%.
Às 9h50, o dólar à vista tinha baixa de 0,09%, aos R$ 4,7858. O dólar para setembro recuava 0,23%, aos R$ 4,8095. Ontem, o dólar à vista fechou a R$ 4,7895, em alta de 1,27%, e o dólar setembro avançou 1,45%, aos R$ 4,8210.
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