Em mais um capítulo da crise da Americanas (AMER3), a varejista e o fundo imobiliário RBR Log (RBRL11) encerraram, no mês passado, o contrato de locação relativo ao Galpão Hortolândia II. A notícia foi revelada por meio de um fato relevante, divulgado no último dia 26 de julho.
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De acordo com o documento, os termos acertados previam uma multa por rescisão antecipada que foi calculada em R$ 2,09 milhões e deveria ser paga pela companhia, o que não aconteceu.
O contrato incluía ainda outras penalidades que, somadas, representariam um impacto positivo de cerca de R$ 0,31 na receita do RBRL11 ao longo do ano. No entanto, a RBR afirmou que a varejista não depositou a parcela acordada para o mês de julho.
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“RBR LOG, serve-se do presente para comunicar aos cotistas do Fundo (“Cotista”) e ao mercado em geral que, até o momento, não recebeu a parcela acordada com a AMERICANAS S.A., (“Americanas”), antiga locatária do Galpão Hortolândia II, localizado na Av. Carlos Roberto Pratavieira, 700, Jardim Nova Europa, município de Hortolândia/SP (“Imóvel”), prevista para recebimento em julho/2023″, iniciou em documento.
A gestora ainda afirmou que caso ambas as partes não entrem em um acordo adotará “todas as medidas cabíveis, nos termos do contrato de locação e da legislação aplicável, para cobrar o referido valor inadimplido e dos futuros que não venham a ser adimplidos nos termos da rescisão da locação do Imóvel”.
Até às 14h50, os papéis da RBR Log (RBRL11) estavam operando com alta de 1,01% e eram assinados a R$ 96,19. Enquanto as ações das Americanas (AMER3) estavam com queda de 1,77% cotadas a R$ 1,11.
Colaborou: Vitória Tedeschi.
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