O lucro líquido da Suzano (SUZB3) no segundo trimestre de 2023 somou R$ 5,078 bilhões, o que representa alta de 2690% ante os R$ 182 milhões do mesmo período de 2022, quando a companhia sofreu um forte revés em seu resultado financeiro devido às oscilações do câmbio. Na comparação com os três primeiros meses de 2023, porém, houve queda de 3% sobre o lucro de R$ 5,243 bilhões. O lucro ficou 11% acima do Prévias Broadcast.
Leia também
A companhia afirma em seu release de resultados, que essa queda em relação ao trimestre anterior “foi decorrente da queda do resultado operacional e da maior despesa de IR/CSLL diferidos (por sua vez explicada principalmente pelo maior resultado positivo com variações cambiais e operações com derivativos)”.
“Esses efeitos foram parcialmente compensados pelas variações positivas no resultado financeiro e pela reavaliação positiva do ativo biológico na rubrica outras receitas/despesas operacionais”, acrescenta a Suzano.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Suzano atingiu R$ 3,919 bilhões no segundo trimestre do ano. O valor é 38% menor na comparação anual e representa recuo de 36% ante o trimestre imediatamente anterior.
Para justificar o recuo do Ebitda em relação ao mesmo período de 2022, a Suzano cita o menor preço médio líquido da celulose em dólar (-21%), o menor volume vendido (-6%), o aumento do CPV base caixa (+2%), em função do maior custo caixa de produção, e o maior G&A base caixa (+18%), sobretudo por maiores despesas administrativas função da elevação dos gastos com pessoal.
Quanto à receita líquida, o resultado da Suzano foi de R$ 9,16 bilhões no segundo trimestre de 2023. O valor representa queda de 20% na comparação anual e uma redução de 19% ante os três meses imediatamente anteriores.
Ainda segundo a Suzano, a queda em relação ao segundo trimestre de 2022 “é explicada principalmente pelo menor preço médio líquido da celulose em dólar (-21%) e pelo menor volume de vendas no período (-6%)”.
Publicidade