- Há alguns anos, as milhas aéreas vêm se popularizando como uma ferramenta para reduzir os custos de um dos sonhos mais comuns entre os brasileiros: viajar cada vez mais
- Agora, imagine fazer disso uma profissão
- Foi assim que a executiva Cristina Yoshida trilhou seu caminho até a diretoria de negócios do Tudo Azul, o programa de milhagem da Azul (AZULL4) responsável por 20% das receitas da companhia
Há alguns anos, as milhas aéreas vêm se popularizando como uma ferramenta para reduzir os custos de um dos sonhos mais comuns entre os brasileiros: viajar cada vez mais. Não raro, ouvimos por aí histórias de quem viajou utilizando esse benefício, dicas para acumular mais pontos, e até rankings dos melhores programas de fidelidade. Agora, imagine fazer disso uma profissão.
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Foi assim que a executiva Cristina Yoshida trilhou seu caminho até a diretoria de negócios do Tudo Azul, o programa de milhagem da Azul (AZULL4). Ela já era uma acumuladora assumida de milhas e, depois de 7 anos na companhia aérea, conseguiu unir o conhecimento adquirido como consumidora para liderar o programa de fidelidade da empresa.
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“Já viajei para Maldivas duas vezes, reservei hotéis na Europa, Ásia e Caribe e fiz passeios entre cidades em viagens internacionais só com os pontos que acumulei”, conta a executiva. Nesta outra reportagem, ela dá 7 dicas para transformar as milhas em viagens e produtos.
Para ela, as milhas e os pontos são uma forma de viver experiências ou consumir produtos pelos quais dificilmente você pagaria em dinheiro. Passagens de primeira classe ou hotéis mais chiques, por exemplo. Mas Yoshida destaca que não se trata apenas disso: “É uma forma de economizar e poder gastar em outras atividades na sua viagem.”
Atualmente, Yoshida é uma das duas únicas mulheres entre as lideranças dos programas de fidelidade na Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF). Antes de entrar na Azul, em 2016, a executiva se formou em engenharia civil, na Escola Politécnica da USP e tem no currículo empresas como Citibank, United Airlines e Walt Disney World.
Agora à frente de um dos principais pilares da rentabilidade da Azul, a executiva quer unir a experiência acumulada na carreira àquela que adquiriu como viajante. “Como sempre gostei muito de viajar e vivenciei a importância das viagens para o meu enriquecimento cultural e profissional, eu acho que meu maior desafio hoje é criar uma nova cultura de entendimento sobre programa de fidelidade e colaborar para que o turismo seja o caminho de desenvolvimento das pessoas e do nosso País”, explica.
Novidades no TudoAzul
O programa de fidelidade da Azul está completando 14 anos em 2023. Nos últimos três anos, foram 4 milhões de novos clientes, mesmo em meio à crise da covid-19 que paralisou o mercado de turismo e viagens. Ao todo, já são 16 milhões de clientes.
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O plano agora é encerrar 2023 com o dobro do faturamento em comparação ao resultado de 2019, o último ano antes da pandemia.
Para isso, a companhia vem anunciando novas parcerias e iniciativas para atrair clientes e ganhar espaço nesse mercado. Para além dos 150 destinos em voos da Azul e dos 3 mil de companhias parceiras, é possível adquirir pacotes, reservas em hotéis e outros produtos ligados turismo pelo marketplace do TudoAzul.
Em uma das iniciativas mais recentes, a empresa anunciou uma parceria com a Elite International Realty, uma empresa imobiliária da Flórida, nos Estados Unidos. Clientes que comprarem imóveis por intermédio dessa imobiliária, nos EUA ou nos Emirados Árabes Unidos, vão ganhar entre 100 mil e 500 mil pontos no TudoAzul.
Atualmente, o programa de fidelidade representa 20% do faturamento da companhia aérea.
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