As bolsas da Europa fecharam em queda, com Milão e Frankfurt caindo mais que os pares, motivadas por um imposto surpresa da Itália sobre os lucros do setor bancário e pela resiliência inflacionária na Alemanha.
Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,36% a 7.527,42 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou recuando 1,10%, a 15.774,93 pontos. O CAC 40, em Paris, perdeu 0,69%, a 7.269,47 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda 2,12%, a 27.942,25 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,73%, a 9.293,10 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 perdeu 0,08%, a 6.035,66 pontos. As cotações são preliminares.
O governo italiano anunciou ontem após o fechamento dos mercados que cobrará um imposto de 40% sobre os lucros excedentes de 2023 do setor bancário do país. Segundo o BMO, o “imposto surpresa” vai gerar US$ 2,2 bilhões ao país. Os bancos italianos Intesa Sanpaolo e UniCredit acumularam perdas de 8,54% e 5,72%, respectivamente, e puxaram o índice FTSE MIB para baixo.
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Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor (CPI) desacelerou a 6,2% em julho, mas sinaliza uma reação lenta na contenção da alta de preços na maior economia da Europa, afirmou a Pantheon. Além disso, TSMC, Bosch, Infineon e NXP anunciaram hoje um investimento bilionário para instalar uma nova fábrica de semicondutores no país, administrada pela empresa de semicondutores taiwanesa.
Acionistas do Reino Unido se debruçaram hoje sobre os resultados trimestrais da mineradora Glencore, que acumulou uma das maiores perdas do pregão no FTSE 100 e recuou 2,59% depois dos retornos aos acionistas ficarem aquém das expectativas do mercado. Segundo analistas da Quilter, a queda foi motivada sobretudo pelos preços de commodities mais baixos no trimestre.