As apostas de manutenção de juros pelo FED em setembro foram reforçadas na sessão desta quinta-feira após o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA de julho apresentar números em linha com o que já era esperado. Desta forma, as bolsas de Nova York reagiram em alta, e seguiam mantendo a tendência no início da tarde. Nos juros, os Treasuries americanos recuaram, assim como o dólar ante moedas fortes e grande parte das emergentes.
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O mesmo movimento positivo também foi observado nas bolsas da Europa, que já encerraram a sessão em alta, apesar do desconforto causado pelo recente avanço do gás natural na região, que alimentam as dúvidas sobre a trajetória de preços, e de novas considerações do Banco Central Europeu (BCE) a respeito das incertezas em torno das perspectivas de inflação e crescimento na zona do euro.
Entre as commodities, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, em Dalian na China, fechou em baixa de 0,49%, cotado a US$ 99,09 por tonelada e voltou a pressionar a performance das ações do setor de siderurgia e mineração na sessão. Enquanto o petróleo Brent recuava 0,86% cotado a US$ 86,81 o barril, em movimento contrário as ações da Petrobras avançavam.
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No Brasil, a temporada de balanços é novamente a maior responsável por impulsionar ou pressionar as ações da B3, com Hapvida alcançando seu maior preço desde 09 de março deste ano confirmando a trajetória de recuperação operacional, e Grupo Soma caindo mais de 8% após a margem bruta ter sido pressionada por uma maior atividade promocional e impostos.
Próximo às 14h20, o Ibovespa subia 0,27% aos 118.726 pontos, com recuo do dólar de 1,04% frente ao real, cotado a R$ 4,85. Nos juros, o movimento era de leve recuo nos vértices curtos e médios, e avanço nos vencimentos mais longos, com investidores de olho no andamento das pautas fiscais do governo no Congresso.
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