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Mercado hoje: Agendas de Haddad para o arcabouço fiscal e do presidente do BC pautam Bolsa hoje; economia da China pressiona

Votação da matéria pode ficar para o fim do mês após incômodo entre ministro da Fazenda e Arthur Lira

Mercado hoje: Agendas de Haddad para o arcabouço fiscal e do presidente do BC pautam Bolsa hoje; economia da China pressiona
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Wilton Junior/ Estadão

A agenda local desta terça-feira (15) traz eventos com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e os diretores Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos). Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve receber o relator do arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), às 14 horas.

Líderes partidários já avaliam que a votação do arcabouço fiscal pelos deputados pode ficar para o fim do mês, o que atrapalharia os planos do governo na elaboração do Orçamento de 2024.

No exterior, destaque para vendas no varejo dos Estados Unidos e discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Minneapolis, Neel Kashkari.

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O clima é de cautela nos mercados internacionais após dados fracos na Europa e também na China, que levaram o Banco do Povo chinês (PBoC, na sigla em inglês) a reduzir hoje várias de suas taxas de juros, em uma sinalização de que as principais taxas de empréstimos do país serão cortadas ainda neste mês. Para a Pantheon, as reduções de juros não devem sozinhas ser suficientes para garantir uma retomada no crescimento local.

Os indicadores de produção industrial e vendas no varejo vieram abaixo do esperado. Após a ação do BC chinês, o yuan negociado fora da China (offshore) atingiu mínimas no ano mais cedo. Mercados chineses recuaram, enquanto Tóquio avançou no pregão de hoje.

No Brasil

Os dados fracos da China devem impor cautela aos ativos locais em meio ao dólar mais forte ante maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities, petróleo em queda, retornos dos Treasuries longos em alta e bolsas em queda, o que deve pressionar o real, os juros futuros e o Ibovespa.

Além disso, o mercado pode ficar incomodado após os ruídos gerados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com sua declaração de que a Câmara estaria com “um poder muito grande”. O ministro ligou ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para conter os danos, mas líderes partidários ouvidos pelo Broadcast Político avaliam que a votação das mudanças do Senado no novo arcabouço fiscal devem ficar para o fim do mês.

Agenda

A agenda desta terça-feira traz eventos com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (12h), e os diretores Gabriel Galípolo (Política Monetária), às 10h e 12h30, Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos), às 17h, e Mauricio Moura (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta), às 15h30. O Tesouro faz leilão de pós-fixados (11h).

No exterior, destaque aos números do varejo dos Estados Unidos (9h), índice Empire State (9h30) e discurso do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari (12h).

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*Com informações do Broadcast

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