O cobre fechou a sessão de terça-feira (22) com ganhos de mais de 1%, surpreendendo os analistas mais uma vez, que esperavam que o preço do metal básico estagnasse e depois voltasse a cair, motivado por uma demanda enfraquecida em países com baixo crescimento. Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em alta de 1,03%, a US$ 3,7570 por libra-peso.
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Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve alta de 0,90% por volta de 14h15 (de Brasília), a US$ 8.363,00. Em dia com poucos drivers e esvaziado de indicadores, o preço de hoje foi influenciado pelo clima macroeconômico mundial menos pessimista, antecedendo um período de silêncio de dados nos EUA, enquanto o dólar perde parte de seu ímpeto e as expectativas de inflação se enfraquecem, afirma a Peak Trading Research em nota a investidores.
Enquanto isso, o Julius Baer afirma que um novo ciclo de alta no cobre parece improvável, assim como para a maioria das commodities, que devem ser impactadas por uma queda na demanda. O TD Securities concorda, e espera um “colapso” no preço do cobre em um futuro próximo, apesar da alta hoje.
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O Commerzbank compactua do pessimismo com o metal básico e prevê uma queda dos preços, guiadas pelo maior consumidor da commodity no mundo. “Nas próximas semanas, os dados econômicos decepcionantes de países industrializados ocidentais e na China ameaçam pesar sobre o preço do cobre e parar sua recuperação”, afirmou.