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A crise da 123milhas pode afetar ações da Azul (AZUL4)? Especialistas respondem

A agência de viagens não conseguiu cumprir com as viagens promocionais que deveriam ocorrer neste ano

A crise da 123milhas pode afetar ações da Azul (AZUL4)? Especialistas respondem
Como o caso 123milhas pode afetar ações da Azul (AZUL4)?(Foto: Matheus Obst/Shutterstock)

Após a 123milhas anunciar a suspensão da emissão de passagens promocionais da empresa ao não conseguir honrar com a compra dos voos no momento em que as viagens deveriam ocorrer, fica a dúvida se as companhias aéreas como a Azul (AZUL4), por exemplo, seriam afetadas com essa decisão.

Para entender a relação dessas companhias com a crise da 123milhas, os analistas ouvidos pelo E-Investidor explicam que o produto, chamado Promo123, oferecia passagens aéreas sem data definida, a preços muito abaixo do mercado. Durante a pandemia, houve a compra de muitos desses voos que iriam ocorrer em 2023.

Além disso, eles também afirmaram que apesar das ações da Azul terem apresentado alta no começo da semana, Guilherme Ammirabile, assessor na iHUB Investimentos, escritório associado a XP, diz que ainda está cedo para mensurar o impacto nas ações e no mercado como um todo, mas o investidor deve acompanhar de perto. Nesta quinta-feira (24), por exemplo, as ações a Azul (AZUL4) fecharam em queda de 5,31% com os papéis negociados a R$ 15,34.

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Rodney Ribeiro, assessor de investimentos na WIT Invest, pontua que as ações das empresas aéreas podem ser impactadas em um primeiro momento por uma questão mais de um comportamento do consumidor, no sentido de querer ver até onde o problema tem alcance. Mas enfatiza que o que mais afeta as empresas aéreas é o chamado “custo Brasil (combustível, tributação e infraestrutura)”.

Vale citar, que o movimento também pode beneficiar outra empresa além das aéreas. Como destaca Ammirabile, Hurb e 123milhas “roubaram” os clientes da CVC (CVCB3) e da Gol (GOLL4) que atuam no mesmo nicho de pacotes de viagens. Nesta matéria, você confere a reportagem completa da jornalista Rebecca Crepaldi para o E-Investidor.

Colaborou: Vitória Tedeschi.

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