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Cobre fecha em baixa e reverte parte dos ganhos da semana

A atratividade pelo metal foi reduzida após fortalecimento do dólar ante rivais no exterior

Cobre fecha em baixa e reverte parte dos ganhos da semana
Foto: Envato Elements

O cobre fechou nesta sexta-feira (25) em queda, revertendo parte dos ganhos acumulados na semana, com atratividade reduzida após fortalecimento do dólar ante rivais no exterior.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em queda de 0,23%, a US$ 3,7620 por libra-peso, mas na semana, o metal acumulou expressivos ganhos de 1,90%. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve alta de 0,05% por volta de 14h10 (de Brasília), a US$ 8365,00.

Os contratos futuros do cobre recuaram após o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) hoje, no Simpósio de Jackson Hole, que manteve o dólar em fortalecimento. O presidente do BC americano reforçou uma possível nova alta de juros nos EUA e indicou que o foco da autoridade monetária é retornar a inflação à meta de 2%.

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Apesar da recente alta nesta semana, analistas preveem que o ímpeto não deve durar. Segundo o Commerzbank, “é improvável que os preços já tenham atingido seu nível mais baixo”, porque na próxima semana o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da China tende a indicar nova contração, e o país não tem respondido aos dados com estímulos imediatos, avalia o banco. A lacuna entre novos incentivos e a divulgação do dado tende a marcar novas quedas no preço do metal básico, diz o Commerzbank.

Na semana, o cobre registrou alta. Segundo o Commerzbank, isso pode ser explicado por um otimismo no futuro, que demanda maior consumo do metal para a produção de veículos elétricos e outras tecnologias, e a oferta não vinha se preparando para isso. O TD Securities destaca que a cautela com o preço do cobre deve permanecer, já que a oferta pode exceder a procura em um futuro próximo, após um ímpeto recente de aumento do consumo ter feito a oferta aumentar, sem que a demanda consiga acompanhá-la.

Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio tinha alta de 0,07%, a US$ 2.156,00; a do chumbo caía 0,55%, a US$ 2.160,50; a do níquel cedia 0,10%, a US$ 20,790,00; a do estanho recuava 1,03%, a 25.585,00; e a do zinco subia 0,42%, a 2.396,50.

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