O avanço do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA em agosto – em linha com o esperado – incentivou leituras distintas e trouxe volatilidade aos mercados. Contudo, o que prevalece é a consolidação das apostas em manutenção dos juros até o final deste ano, permitindo que os índices de Nova York operem em leve alta neste início de tarde. Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em baixa, com aumento da cautela após a queda além do esperado na produção industrial da zona do euro e do Reino Unido, em sessão que antecedeu a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
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Entre as commodities, após nova alta do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, desta vez de 0,47% cotado a US$ 117,97 o barril, o petróleo Brent operava volátil nesta quarta-feira, após Departamento de Energia (DoE) dos EUA divulgar aumento acima do esperado nos estoques de petróleo, gasolina e refinados. Além disso, a Fitch manteve inalteradas as previsões para os preços da commodity para este ano, e segue projetando US$ 80,00 no final de 2023, US$ 75 em 2024, US$ 70 em 2025 e US$ 65,00 em 2026.
Por aqui, apoiado na leitura de que há sinais de que a inflação dos EUA está se acomodando, e com isso o FED pode maneirar a mão nos juros nas decisões futuras, o Ibovespa avança em busca dos 119 mil pontos. Próximo às 14h00, o principal índice da B3 subia 0,82% aos 118.935 pontos, em meio a relatos de entrada de fluxo de investidor estrangeiro, ainda que modesto. No câmbio, o dólar recuava 0,97% frente ao real, cotado a R$ 4,91. Nos juros, o viés é de baixa em todos os principais vértices da curva a termo, em linha com o movimento observado nos Treasuries.
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