Os metais fecharam em alta nesta quinta-feira (14), após a China anunciar um corte de compulsório bancário como parte das medidas para apoiar a recuperação econômica do país. A iniciativa serviu de contraponto para a valorização do dólar americano ante principais pares, o que torna as matérias-primas cotadas em dólares mais caras para os compradores que utilizam outras moedas. Além disso, a agência de avaliação de risco de crédito Fitch Ratings revisou em baixa a previsão para o preço do zinco para 2023, mas aumentou os prognósticos para 2025-2026, em um relatório no qual fez ajustes em estimativas para vários metais e o minério de ferro.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para dezembro encerrou a sessão em alta de 0,75%, a US$ 3,8215 a libra-peso, ainda que abaixo da máxima de US$ 3,8425. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,60%, a US$ 8.444,00 por volta das 14h45 (de Brasília).
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do níquel subia 0,69%, a US$ 20.290,00. O contrato do alumínio subia 0,63%, a US$ 2.222,00 a tonelada; do chumbo estava em US$ 2.247,00, com valorização de 1,56%; o do estanho se valorizava 0,68%, a US$ 25.875,00 a tonelada. A cotação do zinco era de US$ 2.555,00 a tonelada, com alta de 1,07%.
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A Fitch aumentou o prognóstico para o cobre para o que chama de meados de ciclo, de US$ 7.000 para US$ 7.500 por tonelada à vista na LME, segundo relatório. O ajuste foi motivado pelos fundamentos de longo prazo para o metal, apoiados pela transição energética. A agência continua esperando que os preços sigam voláteis, embora o mercado permaneça fortemente equilibrado e favorável.
O prognóstico para o preço do zinco foi cortado para 2023, mas elevado para os dois próximos anos.
A estimativa para o metal à vista na LME passou de US$ 2.700 para US$ 2.600 em 2023. A agência manteve a previsão de US$ 2.500 para 2024, mas elevou o prognóstico para US$ 2.300 e US$ 2.200 em 2025 e 2026, ante as estimativas de US$ 2.200 e US$ 2.100 respectivamente. A agência avalia que os preços do zinco em 2023 refletirão uma procura global mais fraca do que o esperado, especialmente da China e da Europa. Mas há expectativa de aumento da procura em um prazo mais longo.
A agência reduziu os nossos preços de alumínio para 2023-2025 devido à fraca procura, ao dólar americano forte, aos excedentes de mercado esperados em 2023-2024 e aos níveis globais saudáveis de estoques. A estimativa é de US$ 2.250 para este ano, US$ 2.350 em 2024, US$ 2.400 em 2025. Anteriormente, os preços projetados eram de US$ 2.400 para 2023 e US$ 2.500 para 2024 e 2025.
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