O ânimo dos investidores continua menor nos principais mercados internacionais nesta manhã de terça-feira (19), ainda à espera pelas decisões de juros nos Estados Unidos, na quarta-feira (20). As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York apontam para ganhos enxutos hoje, porque o índice de preços ao consumidor (CPI) na zona do euro desacelerou e ficou abaixo da previsão.
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O dólar opera perto da estabilidade ante outras moedas fortes, enquanto os contratos futuros do petróleo operam em alta e os preços futuros do minério de ferro registraram perdas de 0,69% na madrugada em Dalian, cotados a US$ 118,28 por tonelada.
A falta de tração do exterior sugere pouco interesse por ativos brasileiros hoje, movimento exemplificado com o EWZ, o maior fundo de índice ligado ao Brasil no exterior, que caía no pré-mercado americano.
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A crescente percepção de que o Governo não conseguirá cumprir seu objetivo de zerar o déficit primário no ano que vem também sugere pouco espaço para a retirada de prêmios da curva de juros hoje, especialmente entre os vencimentos mais longos.
Agenda econômica
Brasil: O Banco Central divulgará ainda pela manhã (9h) o IBC-Br, um indicador tido como um termômetro para o Produto Interno Bruto nacional. Já entre os eventos, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursa na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York (10h) e o Tesouro Nacional realiza leilão de venda títulos públicos.
Europa: O CPI da zona do euro desacelerou levemente em agosto, a 5,2%, ante 5,3% em julho, segundo revisão divulgada hoje pela Eurostat, um resultado abaixo da leitura preliminar e também da previsão de 5,3% em ambos os casos. No confronto mensal, o CPI do bloco subiu 0,5% em agosto. Já o núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve avanço anual de 5,3% em agosto, confirmando a estimativa inicial.
China: Durante a noite (22h15), o Banco Central (PBoC) define a taxa de juro de referência (LPR) de 1 e 5 anos.
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