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Morgan Stanley retoma cobertura de Eletrobras (ELET3) com overweight

O banco elevou Copel PNB de equalweight (equivalente a neutro) para overweight

Morgan Stanley retoma cobertura de Eletrobras (ELET3) com overweight
Foto: REUTERS/Andrew Kelly/File Photo

O Morgan Stanley retomou a cobertura da Eletrobras (ELET3) com uma recomendação overweight (equivalente a compra) tanto para a ação ordinária (ON) quanto para a preferencial classe B (PNB). O banco também elevou Copel PNB de equalweight (equivalente a neutro) para overweight, subindo preço-alvo de R$ 9,00 para R$ 12,00.

A decisão, segundo o banco, se dá por valuations considerados descontados, que alteram a tese do setor de “distribuidoras de energia acima de geradoras de energia” para “escolha seletiva por ação“, perseguindo uma assimetria risco-recompensa em todos os segmentos.

“Vemos uma combinação de fatores de risco impulsionando esses valuations extremamente baixos, particularmente perspectivas pessimistas para os preços da energia e consideração dos limites do poder de voto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto nós temos visibilidade limitada sobre quando tais eventos poderiam ser resolvidos, temos grande convicção que as ações estão sendo precificadas em cenários irracionais”, afirmam os analistas Miguel F Rodrigues, Fernando P Amaral, e Bruno Oyamata, em relatório enviado a clientes.

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Os preço-alvos de R$ 54,00 para Eletrobras ON e de R$ 59,00 para Eletrobras PNB representam potenciais de valorização de 51% e 52%, respectivamente, enquanto o preço-alvo de R$ 12,00 (ante R$ 9,00) para Copel PNB equivale a um potencial de alta de 32%.

Apesar de os analistas reconhecerem a falta de visibilidade sobre preços de energia e poder de voto da União na Eletrobras, Rodrigues, Amaral e Oyamata afirmam que outros eventos ainda podem desencadear em uma valorização das ações.

O primeiro seria turnaround operacionais, com Eletrobras visando reduzir despesas com Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO) e a estimativa do Morgan Stanley de que a Copel irá reduzir os custos em aproximadamente 20%. Já o segundo diz respeito a venda de ativos não essenciais, com a Eletrobras perseguindo a venda de participações minoritárias e a Copel planejando vender Compagás e Araucária.

Em relação aos dividendos, os analistas estimam rendimento de cerca de 3,5% para Copel PNB (com payout de 50%), cerca de 1,0% para Eletrobras ON e cerca de 4,0% para Eletrobras PNB em relação aos resultados do ano fiscal de 2023.

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