As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com algumas delas influenciadas pelo fraco desempenho recente de Wall Street e preocupações renovadas com o combalido setor imobiliário chinês. Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng teve queda de 1,82% em Hong Kong, a 17.729,29 pontos, pressionado em especial por ações de imobiliárias.
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Apenas a da China Evergrande sofreu um tombo de quase 22%, após a incorporadora chinesa anunciar que está impossibilitada de emitir novos títulos devido a uma investigação sobre uma de suas afiliadas, em um desdobramento que compromete seus planos de reestruturar o equivalente a mais de US$ 300 bilhões em dívidas.
Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei subiu 0,85% em Tóquio, a 32.678,62 pontos, ajudado por ganhos de empresas de eletrônicos e tecnologia, em um momento de alívio em temores sobre um possível aperto na política monetária do Japão, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,49% em Seul, a 2.495,76 pontos, no terceiro pregão seguido de perdas, e o Taiex avançou 0,66% em Taiwan, a 16.452,23 pontos.
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Na China continental, o dia foi negativo, também com perdas de imobiliárias e do setor financeiro: o Xangai Composto recuou 0,54%, a 3.115,61 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto registrou baixa de 0,47%, a 1.904,57 pontos. O comportamento misto na Ásia veio também após as bolsas de Nova York acumularem perdas pelo quarto pregão consecutivo na sexta-feira (22), em meio à perspectiva de que os juros nos EUA permaneçam em níveis elevados por mais tempo do que se imaginava.
Na Oceania, a bolsa australiana garantiu leve alta hoje, à medida que ganhos em ações de tecnologia e consumo se sobrepuseram à fraqueza de papéis financeiros e de mineradoras. O S&P/ASX 200 avançou 0,11% em Sydney, a 7.076,50 pontos.