A sessão desta quinta-feira (28), como há tempos não se via, foi amplamente positiva para os mercados acionários globais. Nos Estados Unidos, o avanço aquém do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) e do número de pedidos de auxílio-desemprego, deram sinais divergentes sobre a força da economia, o que acabou trazendo volatilidade aos retornos dos Treasuries, causando um encerramento em queda.
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Segundo o monitoramento do CME Group, a leitura desses indicadores não mudaram radicalmente as apostas do mercado, e a probabilidade de manutenção dos juros pelo FED em novembro aumentou apenas marginalmente. De qualquer forma, o cenário mais provável, segundo a ferramenta, continua sendo de que as taxas sigam inalteradas até maio do ano que vem.
Nos mercados, o dólar realizou lucros ante uma cesta de moedas fortes, após seis sessões de valorização, enquanto os índices de Nova York e da Europa fecharam o dia majoritariamente no campo positivo. No velho continente, tanto a inflação ao consumidor da Alemanha (que caiu um pouco além do esperado), como o índice de sentimento econômico da zona do euro (que recuou menos que o esperado), apoiaram a melhora relativa na percepção de risco.
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Além disso, o petróleo caiu mais de 1%, depois de alta superior a 2% na véspera, e o minério de ferro subiu 0,89% nesta madrugada em Dalian, na China.
No Brasil, o Ibovespa recuperou o patamar dos 115 mil pontos, impulsionado principalmente por Vale e bancos, apesar da queda das ações da Petrobras, que recuaram na esteira da realização do petróleo. O índice referência da B3 avançou 1,23% aos 115.731 pontos, com giro financeiro de R$ 20,4 bilhões.
No câmbio, o dólar encerrou o dia com leve desvalorização frente ao real, de 0,16%, cotado a R$ 5,04. Já nos
juros, em novo dia de muita volatilidade, o movimento final foi de queda na grande maioria dos vencimentos, com exceção apenas ao de 2025.
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