As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta, depois de três dias seguidos no vermelho. Hoje, a inflação ao consumidor da Alemanha caiu um pouco além do esperado, o que segundo o CMC Markets aponta que o Banco Central Europeu (BCE) pode ter sido hawkish demais na última decisão e pode precisar recalcular rota.
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Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,11%, aos 7601,85 pontos; em Frankfurt, o DAX subiu 0,70%, aos 15323,50 pontos; em Paris, o CAC 40 ganhou 0,63%, aos 7116,24 pontos; em Milão o FTSE MIB subiu 0,64%, aos 28163,03 pontos; em Madri, o Ibex 35 teve alta de 1,03%, aos 9.427,80 pontos. Na contramão, em Lisboa, o PSI 20 teve perdas de 0,26% aos 6052,47 pontos. As cotações são preliminares. A melhora no apetite por risco veio no fim do pregão, junto do movimento das bolsas de Nova York, que entraram no azul após abertura negativa.
Durante maior parte do dia, as bolsas europeias repercutiram o clima negativo visto na última semana, desde que o Federal Reserve seguiu a tendência do BCE e indicou que os juros vão ficar altos por mais tempo. A Bolsa de Londres recebeu ímpeto menor, fechando próxima da estabilidade. Segundo o analista-chefe do CMC Markets, Michael Hewson, o desempenho fraco do FTSE100 se deve ao “aumento acentuado nos rendimentos do Reino Unido, puxados provavelmente pelo aumento dos preços do petróleo e pela fraqueza da libra”.
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Os dados da Alemanha de hoje, segundo a Navellier, indicam que “o país está em uma desaceleração econômica, o que ajuda a desacelerar os preços na Europa”. Hoje mais cedo, o índice de sentimento econômico da zona do euro caiu menos do que o esperado, a 93,3 pontos em setembro, com deterioração da confiança do consumidor e melhora da indústria do bloco.
Pela manhã, um relatório de cinco institutos econômicos, incluindo o Ifo, apontou que a economia alemã vai esfriar ainda mais do que o esperado e deve terminar o ano com o Produto Interno Bruto regredindo 0,6%, ante alta de 0,3% na previsão anterior. Na Itália, o governo anunciou que elevou sua projeção para o déficit fiscal em 2023 e 2024 na comparação com o PIB local.