A sessão desta sexta-feira (29) voltou a ser de volatilidade nos mercados, mas o dado de inflação abaixo das expectativas na Europa trouxe algum alívio. Pela manhã, o CPI da zona do euro desacelerou para 4,3% em setembro, ante 5,2% em agosto e vindo abaixo da previsão de 4,8%.
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O resultado foi o gatilho para a busca por risco e ajudou a impulsionar as bolsas na região. Já nos EUA, foi conhecido o índice de gastos com consumo (PCE), que avançou 3,48% na variação anual em agosto, acelerando ligeiramente em relação à leitura do mês anterior (3,4%). Nesta leitura, o resultado ficou dentro do previsto. Ainda nos EUA, investidores seguiram atentos às negociações do Congresso, mas a rejeição da Câmara dos Representantes de uma proposta orçamentária elevou o risco de um eventual shutdown (paralização de algumas atividades do governo), o que impôs uma dose extra de cautela. No fim, os índices acionários não tiveram direção única.
No Brasil, o Ibovespa fechou a sexta-feira em alta de 0,72%, aos 116.565 pontos e giro financeiro de R$ 20 bilhões, levando a bolsa para leve alta no mês de setembro (0,7%). A sessão reservou a leitura da taxa de desemprego, que ficou em 7,8% no trimestre até agosto, a partir de 7,9% na leitura anterior e dentro do previsto. A próxima semana reserva, em termos de agenda econômica, o payroll nos EUA (dados oficiais do mercado de trabalho). No Brasil, saem os dados do Caged sobre criação de empregos, além da produção industrial, ambos referentes ao mês de agosto.
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