Apesar da aprovação da proposta no Congresso americano para evitar o shutdown, o mês de outubro começou com aversão ao risco nos mercados globais, a partir da nova escalada nos rendimentos dos Treasuries e do dólar. Os PMIs industriais dos EUA subiram acima do esperado, ampliando as expectativas de mais aperto monetário pelo FED até o final deste ano, penalizando os mercados acionários à nível global, com alguma recuperação do Nasdaq na reta final dos negócios.
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No Brasil, mais uma vez houve avanço dos juros de longo prazo, reflexo da piora externa e em meio às preocupações relacionadas à trajetória fiscal do País, sem clareza em relação ao avanço das pautas arrecadatórias no Congresso.
Neste ambiente, a bolsa voltou a recuar, fechando o dia em queda de 1,29%, aos 115.057 pontos e giro financeiro fraco, de R$ 15,7 bilhões. Em termos de agenda econômica, foi divulgado o resultado do Caged. Segundo levantamento, foram criadas 220,8 mil vagas em agosto, acima do previsto pelo consenso, de 173 mil postos. No mercado de câmbio, o dólar fechou em alta de 0,8%, aos R$ 5,07. Amanhã, a agenda reserva a pesquisa industrial referente ao mês de agosto e os dados da Fenabrave sobre emplacamentos de veículos em setembro.
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