Para o Bank of America (BofA), a CVC (CVCB3) teve melhoras qualitativas importantes no trimestre encerrado em setembro deste ano, ainda que tenha havido queda nas reservas e aumento da dívida líquida.
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O banco diz que a nova gestão parece estar “avançando agressivamente em direção a pacotes de lazer com margens mais elevadas”, ao mesmo tempo em que “abandona parcerias B2B (com outras empresas) arriscadas e com margens baixas”. Além disso, o BofA destaca que há uma “lacuna” deixada por concorrentes, com 123Milhas entrando com pedido de recuperação judicial e o Hurb tendo que interromper suas vendas de viagens com datas flexíveis sem hedge. O cenário poderia beneficiar CVC, na sua visão.
Por outro lado, as reservas totais da CVC caíram 4,3% na comparação anual, com uma redução de 15,4% na Argentina e de 7,2% no B2B no Brasil. Já o B2C (direto para o consumidor) subiu 10% no Brasil, apoiado pelo forte crescimento de lojas físicas.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado (ex-despesas não recorrentes) cresceu 34,3% na comparação anual, para R$ 96 milhões, refletindo os ganhos de medidas de controle de custos, enquanto o prejuízo líquido aumentou para R$ 87,5 milhões, de R$ 75 milhões reportados no mesmo período de 2022. A dívida líquida também aumentou, destacou o BofA.
A recomendação de Compra foi mantida, com preço-alvo de R$ 3,70, o que representa um potencial de valorização de 13,8% em relação ao último fechamento. Há instantes, porém, a ação recuava 4,62%, cotada a R$ 3,10.