A Ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (7), impulsiona o Tesouro Direto, cujos prefixados de 2026, 2029 e 2033 subiam 10,74%, 11,36% e 11,54%, respectivamente.
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Esta elevação se dá frente ao dia anterior, e os papéis eram negociados a preços unitários de R$ 802,66, R$ 575,75 e R$ 953,21 pela manhã.
Vale lembrar que o Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 (B3SA3) para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online.
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O objetivo é democratizar o acesso aos títulos públicos, permitindo aplicações a partir de R$ 30 para que todo cidadão brasileiro possa fazer qualquer aporte neste tipo de papel, considerado um dos mais seguros do País.
O produto financeiro oferece diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia – Selic), bem como diferentes prazos de vencimento e também diferentes fluxos de remuneração.
A Ata do Copom não trouxe novidades significativas, mas veio em linha com a tendência de um novo corte de 0,5 p.p. por parte da autoridade monetária para a Selic na reunião do Copom de dezembro. Trata-se da taxa básica de juros da economia brasileira, que o Banco Central (BC) está reduzindo.
Na última semana o colegiado do BC decidiu pelo corte da Selic em 0,5 p.p., fazendo a taxa baixar de 12,75% para 12,25%. O Boletim Focus projeta que a Selic encerre 2023 em 11,75%.