- Maior investidor individual da Bolsa brasileira, Luiz Barsi criou um acrônimo para falar dos cinco setores "à prova de balas" na Bolsa.
- Segmentos são considerados perenes, com demanda constante. São eles: bancos, energia, saneamento, seguros e telecom.
Montar a própria carteira de ações pode ser difícil, especialmente para o investidor menos experiente. Fatores como as características do setor econômico, a solidez da companhia e o contexto econômico e geopolítico influenciam na escolha das empresas. Para ajudar nessa seleção, o milionário Luiz Barsi, o maior investidor individual da Bolsa brasileira, reuniu cinco setores que ele considera “à prova de balas”. Ou seja, segmentos que terão sempre estabilidade, mesmo em tempos de crise.
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O acrônimo para memorizar esses setores é BEST. E é formado pelos seguintes setores:
B = Bancos
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E = Energia
S = Saneamento/Seguros
T = Telecom
Tratam-se de setores essenciais para a população e que terão sempre demanda crescente ou estável. Essa resiliência se comprovou durante a pandemia, por exemplo, quando ao contrário de segmentos de vestuário e varejo, esses setores se mantiveram firmes.
Mas isso não significa que todas as empresas desses setores considerados perenes sejam imunes a problemas. Um exemplo emblemático é a resseguradora IRB (IRBR3), cujas ações caíram quase 80% em 2022, após um rombo contábil que afundou a companhia desde 2020. Neste ano, os papéis vêm se recuperando, com alta de mais de 10% em 2023, mas ainda longe de alcançar o patamar anterior à crise.
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É por isso que, segundo Louise Barsi, além de observar os setores, é importante analisar a saúde financeira da empresa, sua reputação, sua presença no mercado, os balanços trimestrais, quem são os executivos na liderança da companhia, entre outros fatores.
No ano 2000, a B3 lançou uma categoria de ações chamada de Novo Mercado, destinado à negociação de ações de empresas que adotam, voluntariamente, práticas de governança corporativa adicionais às que são exigidas pela legislação brasileira. As companhias catalogadas nesse segmento podem emitir apenas ações com direito de voto, as chamadas ações ordinárias (ON).
Conheça as companhias de cada setor da B3 que fazem parte do Novo Mercado:
Bancos
Banco do Brasil (BBAS3)
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Energia
AES Brasil (AESB3)
Auren (AURE3)
CPFL Energia (CPFE3)
Eneva (ENEV3)
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Engie Brasil (EGIE3)
Equatorial (EQTL3)
Light S/A (LIGT3)
Neoenergia (NEOE3)
Omega Energia (MEGA3)
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Saneamento
Ambipar (AMBP3)
Copasa (CSMG3)
Orizon (ORVR3)
Sabesp (SBSP3)
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Seguros
BB Seguridade (BBSE3)
Caixa Seguridade (CXSE3)
Porto Seguro (PSSA3)
Telecom
Brisanet (BRIT3)
Desktop (DESK3)
TIM (TIMS3)
Unifique (FIQE3)