A sessão desta terça-feira foi marcada pelo bom humor externo após a divulgação do dado mais
relevante da semana – o CPI (índice de preços ao consumidor) dos EUA do mês de outubro.
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O índice, que foi colocado pelo FED como um dos dados a serem monitorados para determinar os próximos passos da política monetária, veio abaixo do esperado (estável no mês, versus estimativa de alta de 0,1%) e levou o mercado a praticamente zerar as suas apostas de mais uma alta de juros, além de
precificar quase 1pp de corte em 2024.
Com isso, os rendimentos dos Treasuries e o dólar mergulharam, enquanto as bolsas dos Estados Unidos e da Europa encerraram o dia em forte alta.
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Aqui no Brasil, além do ambiente externo favorável, a bolsa foi influenciada pela divulgação dos dados de serviços, que também vieram abaixo das estimativas do mercado.
Apesar de sinalizar um processo de desaceleração da economia brasileira, o dado reforça a percepção de continuidade no ritmo de corte de juros por aqui.
Desta forma, o Ibovespa teve alta firme de 2,3% aos 123.166 pontos, com giro financeiro de R$ 35 bilhões, número atípico para uma sessão pré-feriado e acima da média recente.
Além disso, o dólar recuou 0,9% frente ao real, cotado a R$ 4,86, e a curva de juros doméstica
acompanhou o movimento dos Treasuries e também teve forte recuo. Amanhã, enquanto o mercado
brasileiro permanecerá fechado, será divulgada a inflação ao produtor nos EUA.
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