Um reforço nas apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não deve voltar a elevar os juros e as expectativas de que o governo opte por manter a meta fiscal de 2024 sustentam o mercado doméstico. No melhor momento da sessão, o Ibovespa chegou a testar o nível dos 124 mil pontos, enquanto o dólar caiu a R$ 4,83.
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Os juros futuros acompanham o recuo dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano). Há um ajuste à deflação ao produtor e vendas no varejo americano, divulgados ontem, quarta-feira (15), quando a B3 estava fechada por feriado. Também repercutem novos sinais de perda de força do mercado de trabalho e a aprovação do orçamento temporário no Congresso dos Estados Unidos. Ainda, na China, o radar detecta dados positivos, apontando recuperação na demanda interna, e discussão sobre a melhora na cooperação bilateral após encontro do presidente americano Joe Biden com o presidente chinês Xi Jinping. Internamente, a percepção é que o governo deve adiar a mudança na meta de déficit fiscal zero do ano que vem. O prazo final para envio de emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias termina amanhã (17).
Agora, o mercado monitora o desfecho de uma reunião entre autoridades do governo, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o tema. Às 12h50, o Ibovespa era negociado aos 123.869,56 pontos, em alta de 0,57%. O dólar à vista recuava 0,15%, a R$ 4,8547. O DI para janeiro de 2025 operava a 10,505%, de 10,54% no ajuste anterior.
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