O contrato mais líquido do ouro fechou em leve baixa nesta sexta-feira (17), após alta de mais de 1% na última sessão, e encerrou uma semana de ganhos para os preços do metal. O movimento ocorre de olho na postura do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), e, a desaceleração da inflação nos Estados Unidos sinalizada nesta semana aumentou as perspectivas de que o aperto monetário do banco central deve ter chegado a seu pico.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 0,13%, a US$ 1984,3 por onça-troy. Na semana, o metal acumulou alta de 2,40%.
A Capital Economics aponta que os preços do ouro dispararam nesta semana com o otimismo renovado de que o Fed tinha atingido o pico da sua montanha de política monetária. “Esperamos que os preços subam ainda mais quando as taxas de juros começarem a ser reduzidas no próximo ano”, aponta. O movimento pressiona o dólar, o que dá impulso ao ouro, que é cotado na moeda americana. Além disso, tira forças dos juros do Treasuries, que competem com o metal na busca por segurança.
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Segundo o TD Securities, os preços do ouro precisam agora ultrapassar os US$ 2020 antes que o próximo programa de compra considerável seja catalisado, abrindo a porta para alguma queda nos preços. No entanto, embora os traders discricionários possam procurar iniciar posições curtas em metais preciosos, provavelmente também enfrentarão ventos contrários crescentes, uma vez que o terceiro trimestre de 2023 provavelmente marcará o pico nos dados dos EUA, com uma deterioração significativa nas tendências de crescimento no futuro, aponta.