As ações da Vale (VALE3) recuavam 0,32% nesta quarta-feira (6), às 14h52, cotadas a R$ 72,61. O Ibovespa, por sua vez, operava com desvalorização de 0,80%, aos 125.885,20 pontos.
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O fechamento do minério de ferro em alta impulsionou o avanço do setor de mineração e siderurgia durante a primeira metade da sessão, ajudando a segurar as quedas do principal índice da B3, que sofre com a queda do petróleo. Contudo, a piora do humor em Nova York acabou contaminando os limitados ganhos que a Vale vinha defendendo.
O preço da commodity no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para janeiro de 2024, fechou em alta de 2,76%, cotado a 930 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 130,17.
- Veja também: Como a Vale pode surfar na alta do preço do minério
Segundo o estrategista de ações da Genial Investimentos, Filipe Villegas, não há justificativa clara para a movimentação do minério de ferro nos últimos dias, inclusive nesta quarta-feira. “Atribuo como técnica. O preço subiu muito, descansou um pouco, realizou e agora retoma”, diz.
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Além disso, na véspera, a Goldman Sachs rebaixou o preço-alvo do papel da Vale após o Investor Day da companhia. O novo valor de US$ 18,5 é 5% menor que o anterior e ainda assim representa um potencial de valorização de 25% em relação ao fechamento da segunda-feira (4).
Em relatório de comentários sobre o evento, o Goldman afirma que alguns gatilhos específicos podem levar à melhoria operacional da empresa, como a conclusão do programa de segurança de barragens até o final de 2025; o acordo final relacionado ao acidente da Samarco, potencialmente no primeiro semestre de 2024; e a execução dos três principais projetos de minério de ferro para aumentar a produção e a qualidade do material, para entre o final de 2024 ao final de 2026.
*Com informações do Broadcast
