O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em leve queda nesta quarta-feira (20), mas se manteve confortavelmente acima da marca de US$ 2 mil por onça-troy, pressionado pela recuperação do dólar. Entretanto, analistas destacam que, a médio prazo, a perspectiva é de avanço para a commodity.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em baixa de 0,21%, a US$ 2.047,70 por onça-troy.
Apesar da queda de hoje, o AJ Bell destaca que, no fim, acabou sendo um ano positivo para o ouro, com retornos de dois dígitos. O banco avalia que a perspectiva de corte dos juros das principais economias, mas especialmente nos EUA, é um vento favorável para a commodity, pois aponta para uma redução no custo de oportunidade de detenção do metal precioso, que, ao contrário de outros ativos, não gera rendimentos. “Uma subida de 10% no preço do ouro no último trimestre de 2023 sugere que o mercado já acordou para a perspectiva de cortes nas taxas de juro e, portanto, o progresso em 2024 dependerá, em parte, de quando esses cortes forem concretizados e em que medida”.
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Na visão de Craig Erlam, da Oanda, o ouro segue em consolidação desde a semana passada, se situando ainda confortavelmente acima de US$ 2 mil por onça-troy. Entretanto, o analista chama atenção que o movimento do metal dependerá dos dados dos Estados Unidos, que incluem o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês).