O Relatório Trimestral da Inflação (RTI) e a entrevista coletiva do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e do diretor Diogo Guillen, de Política Econômica, concentram as atenções. Há ainda, a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) que pode decidir sobre o rotativo dos cartões de crédito está no radar.
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No cenário fiscal, a Câmara dos Deputados pode votar o projeto de lei que tributa as apostas esportivas no País, um dia após o Senado aprovar a Medida Provisória (MP) da Subvenção. Campos Neto também tem reunião com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e sindicatos, um dia depois de servidores do BC anunciarem “Estado de Greve Geral” no órgão. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da última reunião regular do CMN.
Depois de uma pausa no pregão da quarta-feira (20), os futuros dos índices de ações americanos indicam a possibilidade de retomada do rali nesta quinta-feira (21).
Mas as apostas otimistas quanto ao início dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense) dependem em boa medida da não ocorrência de surpresas negativas no índice PCE trimestral e no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) americano do terceiro trimestre.
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Na Europa, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, jogou um balde de água fria nos mercados ao afirmar que ainda é cedo para discutir cortes de juros na região. Com isso, as bolsas locais reforçaram o sinal negativo com o qual já vinham operando.
Nos Estados Unidos, a alta dos futuros de NY é moderada pela alta dos juros dos Treasuries (títulos da dívida dos EUA), enquanto o dólar oscila perto da estabilidade ante divisas fortes e de países emergentes.
No Brasil
Como o comportamento dos ativos no exterior não é homogêneo nesta manhã, o que se espera é uma abertura de cautela e oscilações moderadas no Brasil, embora a aprovação da MP da Subvenção no Senado possa animar.
Na última quarta (20), o Ibovespa sucumbiu a um movimento de realização de lucros favorecido pelas bolsas de Nova York, que indicam recuperação. De todo modo, a agenda do dia é relevante e tem potencial para determinar o rumo dos negócios.
Os mercados domésticos devem abrir já repercutindo os dados do RTI de dezembro e à espera da entrevista coletiva do presidente do BC, Roberto Campos Neto e dos dados do PIB americano.
Agenda
A agenda traz a divulgação do RTI de dezembro (8h) e a entrevista coletiva do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, para comentar o documento (11h).
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No exterior, o destaque é leitura final do PIB dos EUA no terceiro trimestre (10h30) e o índice de preços dos gastos com consumo (PCE).