O ciclo de corte de juros pelo Banco Central tende a favorecer o mercado acionário brasileiro, impactando positivamente o lucro de algumas empresas e podendo levar a uma migração de recursos da renda fixa. A avaliação é do Santander Asset, que diz ter uma visão construtiva para a renda variável em 2024.
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O cenário macro, na opinião do banco, deve dar suporte a essa trajetória favorável, com o reequilíbrio das economias global e local e espaço para juros mais baixos nos países desenvolvidos e no Brasil.
Outro aspecto que fomenta a perspectiva positiva é que os níveis de preços do mercado brasileiro estão em patamares atrativos, tanto em termos absolutos quanto relativos, na comparação com outros mercados internacionais.
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Além disso, “a composição do mercado acionário brasileiro é diversificada, com exposição a empresas produtoras de commodities, bancos e ativos mais voltados à economia doméstica, abrindo espaço para ganhos por diferentes fatores”. Com relação à alocação setorial, a preferência do banco é justamente por setores que se beneficiam do ciclo de corte de juros.
O Santander pondera que, apesar das expectativas otimistas, a exposição do banco à bolsa ainda é contida nesse início de ano e a discussão sobre o melhor momento para ampliar essa exposição deverá estar bastante presente ao longo de 2024.