Cobre fecha em queda, mas preços de metais básicos devem ganhar impulso em 2024

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em queda de 0,49%, a US$ 3,8615 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,35% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.503,00. Os preços do cobre começaram o ano enfraquecidos por rodada de leituras fracas dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industriais das principais economias.

Nesta quarta, o ISM apontou que o PMI industrial dos EUA seguiu em contração pelo 14º mês seguido, ao avançar a 47,4 em dezembro. Para indicar expansão, o índice precisa subir acima da marca de 50. Em relatório, o Commerzbank avalia que o atual nível elevado de incerteza para a economia global provavelmente “manterá os preços dos metais básicos controlados no curto prazo”.

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“Mas eles devem aumentar significativamente até o final de 2024, diferentemente do ano passado”, projeta o banco alemão. Para o Commerzbank, este cenário deve apoiar principalmente os preços do cobre, diante também da consolidação do aperto na cadeia de oferta. O HSBC (H1SB34) também projeta um aumento de 2% nos preços de commodities em 2024, em razão de oferta apertada, melhor demanda chinesa e transição energética. Contudo, a alta será sucedida por uma queda acentuada de 4% nos preços em 2025, alerta o banco, em nota.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,71%, a US$ 2.309,00; a do chumbo caía 0,99%, a US$ 2.045,00; a do níquel tinha queda de 1,12%, a US$ 16.395,00; a do estanho subia 0,56%, a US$ 25.300,00; e a do zinco tinha baixa de 1,03%, a US$ 2.585,00.

Com informações da Dow Jones Newswires

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