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- No exterior predomina hoje o sinal negativo nas bolsas internacionais em meio à avaliação de que o debate entre Trump e Biden foi agressivo, cheio de troca de acusações
- Os investidores seguem na expectativa com as negociações sobre o pacote fiscal dos Estados Unidos, cuja votação pode ocorrer nesta quarta-feira
- No Brasil, o exterior mais pessimista deve colaborar para manter a postura mais defensiva dos investidores, em meio ao desconforto com a proposta para financiamento do Renda Cidadã, que eleva o risco fiscal
No exterior predomina hoje o sinal negativo nas bolsas internacionais em meio à avaliação de que o debate entre Trump e Biden foi agressivo, cheio de troca de acusações.
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Comentaristas americanos consideram que a tática de constantes ataques usada por Trump foi mais prejudicial a ele mesmo, que teria perdido a oportunidade de convencer os eleitores indecisos.
A pesquisa da CNN aponta leve vantagem para Biden. Os investidores seguem na expectativa com as negociações sobre o pacote fiscal dos Estados Unidos, cuja votação pode ocorrer nesta quarta-feira e de olho na situação europeia em meio ao crescimento dos casos de Cvid-19.
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O euro perde força após a presidente do banco central europeu, Christine Lagarde, alertar para o ambiente de baixa inflação. Na China, sinais de atividade incoerentes afetaram o desempenho dos mercados asiáticos. Para hoje, são esperados dados de emprego no Brasil (CAGED) e nos EUA (ADP), além da leitura final do PIB americano no 2T20.
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operam com sinal negativo, mesmo após caírem cerca de 3% ontem, em meio a informações de retomada na produção da Líbia.
No Brasil, o exterior mais pessimista deve colaborar para manter a postura mais defensiva dos investidores, em meio ao desconforto com a proposta para financiamento do Renda Cidadã, que eleva o risco fiscal. Ficam no radar hoje a votação da prorrogação da desoneração da folha
salarial para 2021 e os 12 vetos do presidente Bolsonaro ao marco de saneamento, sancionado em julho.
A pressão sobre o dólar hoje pode ser menor uma vez que a moeda recua ante a maioria das divisas emergentes, mas a disputa pela formação da
Ptax do mês deve trazer volatilidade.
Agenda econômica 30/09
Brasil: O dia começa com a Pnad Contínua às 9hrs, que pode apontar para uma taxa de desemprego de 13,7% no trimestre até julho. Logo depois saem os dados do setor público consolidado de agosto, às 9h30. Já na parte da tarde, às 14h30, o CAGED pode indicar um saldo positivo de vagas, com a mediana das expectativas em 149.575 mil postos de trabalho.
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EUA: São esperados os dados de emprego privado em setembro, às 9h15 e o PIB leitura final do 2T20, às 9h30.