O Citi prevê que a Vale (VALE3) deve reportar um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 6,8 bilhões no quarto trimestre de 2023, alta de 10% em relação ao consenso. Os principais impulsionadores, na visão do banco, serão os fortes embarques e os preços realizados a US$ 123 por tonelada, apoiados por preços provisórios.
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O Citi também espera que a produção no período seja “ligeiramente maior” em relação ao ano anterior, em 82 milhões de toneladas (+1,4%), totalizando cerca 314 milhões de toneladas em 2023. Em metais básicos, o banco prevê a continuação de resultados fracos, com maior produção compensada pelo preço mais baixo do níquel.
Com isso, o Citi reitera recomendação de compra para os papéis da Vale, prevendo um rendimento do fluxo de caixa livre (FCF) de cerca de 11% e rendimento de dividendos de 8% para 2024.
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Segundo os analistas do banco, o rali de fim de ano se sustentará no curto prazo, já que o minério de ferro e o alumínio superam as respectivas previsões otimistas de US$ 140/t e US$ 2.300/t. “No entanto, reconhecermos que o comércio sazonal de minério de ferro pode estar perdendo força”, afirmam os profissionais Alexander Hacking e Stefan Weskott, em relatório.
Para 2024, as estimativas do Citi permanecem praticamente inalteradas, com Ebitda ajustado de US$ 19,9 bilhões, produção de 315 milhões de toneladas e um preço médio do minério de ferro de aproximadamente US$ 120 por tonelada.
O preço-alvo para o American Depositary Receipt (ADR, ativo que permite que investidores consigam comprar nos Estados Unidos ações de empresas não americanas) da Vale é de US$ 18,50, o que corresponde a um potencial de valorização de 23,9% em relação ao fechamento da última quarta-feira (10), em US$ 14,93.