O Morgan Stanley rebaixou a recomendação para as ações da Magazine Luiza (MGLU3) de neutro para underweight (equivalente a venda), mencionando que a empresa conta com uma tração limitada fora do núcleo eletrônicos e eletrodomésticos, pesando na opcionalidade do mercado.
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“Em ano em que esperamos uma recuperação moderada do consumo – impactando as vendas de categorias duráveis de maior valor (ou seja, eletrodomésticos, eletrônicos, móveis) – vemos o risco de que a recuperação dos lucros da Magalu seja adiada”, afirmam os analistas Andrew Ruben, Alexandre Namioka e Carolina Gomes, em relatório divulgado na segunda-feira (15).
Com isso, o banco também cortou o preço-alvo para as ações da varejista de R$ 2,75 para R$ 2, o equivalente a um potencial de desvalorização de 8,2% em relação ao fechamento da última terça-feira (16), de R$ 2,18.
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“Com um lucro líquido próximo do ponto de equilíbrio para 2024 e um múltiplo de 31 vezes o preço por lucro (P/L) para 2025, vemos um suporte de valuation (valor do ativo) limitado”, explicam os profissionais.
Por outro lado, o Morgan Stanley reitera recomendação overweight (equivalente a compra) para as ações do Assaí (ASAI3) e do Carrefour (CRFB3), destacando que o setor alimentar se mostra bem posicionado a nível mundial, com crescimento através de ciclos macro e resiliência face à ameaça online.
“Para as operadoras de cash & carry (modelo de autoatendimento) brasileiras Assaí e Carrefour Brasil, esperamos que os ventos contrários de 2023 se transformem em ventos favoráveis para o próximo ano, com uma mudança além da deflação alimentar, aumento de vendas e margens de lojas convertidas e alívio de despesas financeiras em meio a taxas de juros mais baixas”, afirmaram os analistas do banco.
O preço-alvo do Assaí e do Carrefour foram mantidos em R$ 20,00 e R$ 16,50, respectivamente. Os valores equivalem a um potencial de valorização de 38,1% e 37,5% ante o fechamento de ontem.
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