O volume de energia distribuída pela Equatorial Energia (EQTL3) aumentou 12,3% no quarto trimestre de 2023 ante o mesmo período de 2022, para 14.832 gigawatts-hora (GWh), enquanto o montante injetado na rede cresceu 11,5% na mesma base comparativa, para 18.109 GWh, segundo prévias operacionais.
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Neste intervalo, o volume proveniente das atividades de geração distribuída (GD) corresponde a 6,0% da energia injetada total na rede da companhia. Já o consumo de energia compensado e não faturado referente à GD totalizou 942 GWh no trimestre.
O número de consumidores aumentou 2,8% no quarto trimestre de 2023 ante mesmo período de 2022, alcançando 14.077 unidades. As perdas totais das distribuidoras da Equatorial alcançaram 3.277 GWh e responderam por 18,4% da energia injetada na rede nos últimos 12 meses.
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Segundo a empresa, mesmo com o crescimento expressivo da energia injetada, as perdas consolidadas do grupo reduziram 0,1 ponto porcentual (p.p.) quando comparadas ao último trimestre e apresentaram uma redução de 0,7 p.p. quando comparadas com o quarto trimestre de 2022.
Com o resultado do trimestre, observando o índice de perdas consolidado, a companhia se enquadrou pela primeira vez no limite regulatório. “Considerando a cobertura adicional de perdas do Amapá via CCC (que se traduz em um limite para a CEA de 46,1%), e que adiciona 0,6% ao limite regulatório consolidado, resultando em 19,1%, as perdas do grupo ficam 0,6% abaixo da cobertura, promovendo uma geração de valor em perdas. O resultado reflete a expertise do grupo no trabalho de combate às perdas, e reforça o comprometimento com a melhora da performance operacional”, diz a companhia, em comunicado ao mercado.
A Equatorial diz que 4 distribuidoras estão abaixo do limite regulatório (Equatorial Pará, Equatorial Piauí e Equatorial Alagoas, além da CEA se considerada a cobertura adicional de CCC), duas empresas com menos de 1,0 p.p. cada do limite regulatório (Equatorial Maranhão e Equatorial Goiás), e a CEEE-D, em turnaround, que tem como foco o trabalho de redução de perdas e tem apresentado resultados expressivos ao longo do último ano.
“É importante ressaltar que, a partir deste trimestre, mesmo desconsiderando a flexibilização de perdas da Equatorial Alagoas, que tem validade até maio de 2024, a companhia estaria enquadrada no limite regulatório”, afirma.
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Os destaques do período ficam com a CEA e CEEE-D, que quando comparados com o quarto trimestre de 2022, apresentaram reduções nos níveis de perdas de -4,6 p.p. e -3,1 p.p., respectivamente, refletindo o avanço no processo de combate às perdas nas concessões em processo de turnaround.
