O estoque de títulos corporativos somou R$ 1,6 trilhão em dezembro de 2023, informou a B3 (B3SA3), um aumento de 16% em relação a igual período de 2022. Os títulos mencionados incluem debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), notas comerciais e cotas de fundos fechados (CFF).
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Só as debêntures (títulos de dívidas) alcançaram R$ 977,6 bilhões, crescimento de 15% em relação a dezembro de 2022. O estoque de CRAs chegou a R$ 127,6 bilhões, alta anual de 28%, e o de CRIs somou R$ 182,8 bilhões, crescimento de 24% na comparação com o ano anterior.
As notas comerciais, outra modalidade de emissão de títulos que representam promessa de pagamento pelo emissor, registraram crescimento de 17% ano contra ano, passando para R$ 83,2 bilhões em 2023. As cotas de fundos fechados, por sua vez, tiveram aumento de 5% na mesma base comparativa, subindo para R$ 243,1 bilhões.
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Fábio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3, frisa que o aumento do estoque de títulos decorreu da manutenção das taxas de juros em níveis elevados, o que “fez com que a procura por produtos de renda fixa continuasse em alta”. “Desta forma, mais empresas optaram por captar recursos no mercado por meio da emissão de papéis de dívidas corporativas”, disse o diretor.