A carteira de crédito do Santander Brasil (SANB11), chegou a R$ 643,040 bilhões no final de 2023, um aumento de 9% em relação ao encerramento de 2022. Em três meses, houve avanço de 2,8%.
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O balanço do banco aponta que o crescimento em termos anuais foi puxado pelos saldos de títulos privados e de avais e fianças, que entram na chamada carteira ampliada. Em títulos, as operações somavam R$ 62,145 bilhões no final de 2023, alta de 21,8% em um ano. Em avais, eram R$ 64,278 bilhões, crescimento de 31,1%.
A carteira de pessoas físicas, que é a de maior participação no balanço, teve crescimento de 6% em um ano e de 3,1% em três meses, para R$ 239,880 bilhões. O crescimento aconteceu em linhas com garantias, como o crédito consignado, que aumentou 13,4%, para R$ 67,615 bilhões, e o crédito rural, com alta de 18,5%, para R$ 12,030 bilhões.
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No entanto, também houve avanços no financiamento de veículos, que embora conte com garantias, é mais arriscado. Essa carteira aumentou em 24,3%, para R$ 5,606 bilhões. Em cartões de crédito, houve crescimento de 6%, para R$ 49,603 bilhões.
Entre as empresas, houve alta de 8,9% no crédito às pequenas e médias no espaço de um ano, para R$ 68,255 bilhões. O crédito para grandes empresas, por sua vez, aumentou 4,5%, para R$ 138,757 bilhões.
O Santander afirma que 67% da carteira de crédito está em operações feitas após janeiro de 2022, período em que o banco apertou os critérios de concessão para fazer frente à perspectiva de aumento da inadimplência.
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