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Cobre fecha em queda, com cautela antes da decisão sobre juros do Fed

Contudo, a executiva do JPMorgan mostrou otimismo sobre as perspectivas para os preços do metal neste ano

Cobre fecha em queda, com cautela antes da decisão sobre juros do Fed
Foto: Envato Elements

Os metais básicos tiveram uma sessão sem força nesta quarta-feira (31), com correção do cobre após dois pregões em alta, à medida que prevaleceu a cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) desta tarde, pode mexer com as expectativas para o esperado início do alívio monetário nos EUA e com a cotação do dólar, moeda parâmetro para negociação de commodities.

Na Comex, divisão da New York Mercantile Exchange, o contrato para março do cobre cedeu 0,13%, para US$ 3,9060, reduzindo o ganho no mês para 0,3%. Na London Metal Exchange(LME), o contrato da tonelada do metal para três meses recuava 0,24%, a US$ 8.621,50, por volta das 15h20, acumulando cerca de 0,65% no mês.

“Os dados econômicos recentes realçam ainda mais a resiliência de muitas nações desenvolvidas a taxas de juro mais elevadas, e acreditamos que os preços dos metais básicos já tiveram isso em conta”, escreveram analistas da Sucden Financial. “A liquidez é ampla e metais como o alumínio e o cobre são capazes de suportar quaisquer choques externos e voltar à média em seu devido tempo”, completaram.

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A diretora de Estratégia Global de Commodities do JPMorgan, Natasha Kaneva demonstrou otimismo sobre as perspectivas para os preços do cobre neste ano. Em evento realizado nesta quarta-feira, a executiva disse que o mercado de cobre está ficando apertado “muito mais rápido”, processo que deve continuar. Ela projetou que a tonelada do metal possa atingir US$ 11 mil, e acrescentou que a demanda por cobre na China deve normalizar até abril, recuperando-se do quadro mais fraco após feriado prolongado. Para os outros metais, a analista disse que sua perspectiva “é mais neutra”.

Ainda na LME, o contrato de três meses do alumínio subia 0,33%, a US$ 2279,00, amenizando o recuo mensal de 4,5%. O níquel mais uma vez tentou testar o nível de US$ 16.500/tonelada e chegou a marcar US$ 16.525,00 na máxima do dia, mas não sustentou e recuava a US$ 16.275,00. No mês, o contrato cedia 2,08%.

O chumbo perdia 0,69%, para US$ 2.163,00, tinha alta de 4,64% no mês. O estanho recuava 0,10%, a US$ 26.180,00, acumulando alta de 3,48% no mês. O zinco caía 1,58%, a US$ 2.527,50 e encerrava o mês com baixa de 5,05%.

Com Dow Jones Newswires

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