No exterior, renovadas esperanças por uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos, após o presidente Donald Trump afirmar que as negociações com a oposição estão avançando gradualmente, apoiam as bolsas internacionais.
Soma-se a isso, perspectivas de estímulos adicionais a empresas aéreas nos EUA e de manutenção da política monetária acomodatícia pelo Fed e também na Europa. Neste contexto, os índices das bolsas de NY e as bolsas na Europa operam em alta nesta quinta-feira.
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operavam até o início da tarde em alta consistente, reagindo à restrição da oferta no Golfo do México, causada pelo furacão Delta. Pela manhã, a divisa norte-americana se fortaleceu, com o índice DXY (valor do dólar em relação a uma cesta de moedas dos parceiros comerciais dos EUA) em leve alta.
Esse ambiente tem ajudado o Ibovespa, que registrava próximo as 14h, alta de 1,8% (97.200 pontos), tendo como destaque positivo as ações do setor financeiro mas com volumes negociados aquém do esperado, refletindo a cautela dos investidores com o quadro fiscal doméstico. Entre as maiores quedas figuravam as ações da Eletrobrás, B2W e siderúrgicas.
No câmbio e nos juros futuros, a volatilidade esteve presente em grande parte do pregão. O dólar oscila sem rumo definido, diante do recuo da moeda ante pares emergentes do real no exterior e os dados considerados bons do varejo do País, que colocam a divisa para baixo, vs. preocupação com o cenário fiscal, para cima.
Os juros futuros abriram antes da oferta de títulos do Tesouro, mas começam a tarde devolvendo prêmios, em ajuste, após precificação das questões fiscais.
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