O cobre voltou a subir nesta sexta-feira (16), após o comportamento sem força do dólar criar a base para o metal avançar mais de 2% e se reaproximar de US$ 8.500 por tonelada em Londres. A crescente percepção de que há condições apertadas para o cobre diante de decisões de empresas de reduzirem operações em minas não rentáveis tem ajudado a desencadear cobertura de posições vendidas, segundo analistas.
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O desempenho dos demais insumos minerais básicos, no entanto, foi mais uma vez misto. Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março subiu 2,14%, a US$ 3,8385 por libra-peso, ampliando a alta acumulada na semana para 4,26%. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses ganhava 1,80%, por volta de 15h14 (de Brasília), a US$ 8.473,50, depois de tocar a máxima intradiária de US$ 8.499,50. Na semana, o contrato acumulou ganho de 3,59%.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do níquel computava alta de 1,02%, a US$ 16.375,00. O contrato do alumínio cedia 0,20%, a US$ 2.219,50 a tonelada, e a do estanho recuava 1,10%, a US$ 27.010,00. A cotação do zinco avançava 0,72%, a US$ 2.386,50 a tonelada. O contrato do chumbo era negociado a US$ 2.066,00, com valorização de 0,88%.
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No acumulado da semana até o horário citado, o níquel avançou 2,82%; o alumínio variou +0,02%; o estanho, +1,80% e o chumbo, +0,95%. O zinco acumulou alta de 3,73%. O índice dólar, que mede a variação da moeda americana ante principais pares, recuava 0,02%, a 104,27, ainda sob efeito do dado, divulgado ontem, que mostrou recuo acentuado das vendas do varejo em janeiro nos Estados Unidos, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI), revelado hoje, dava pouco suporte à moeda americana mesmo após ficar acima do esperado.