A valorização do minério de ferro e o resultado abaixo do esperado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de fevereiro estimulam a alta do Ibovespa na sessão desta terça-feira.
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O índice de inflação acelerou na passagem de janeiro para fevereiro, de 0,31% para 0,78% na variação mensal, resultado ligeiramente abaixo da expectativa do consenso da Bloomberg (+0,83%). Já em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,49%, acima dos 4,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Na bolsa, além da alta das ações da Vale e demais papéis do segmento metálico, o movimento é puxado principalmente por ações de grandes bancos. Ao mesmo tempo, o recuo dos juros futuros favorece alguns papéis mais sensíveis à política monetária.
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Às 13h43, o Ibovespa subia 1,27% aos 131.252 pontos, com recuo do dólar frente ao real, de 0,7%, cotado a R$ 4,97.
Nos juros, o dia é de fechamento da curva, em movimento influenciado tanto pelo IPCA-15 menor que o esperado, como também pelo Boletim Focus, que sinalizou queda na mediana das estimativas de inflação para 2024 e 2025.
No exterior, o principal nome do Tesouro americano, Janet Yellen, se mostrou otimista com a economia dos EUA, descartando a possibilidade de recessão no curto prazo, enquanto está no Brasil para a reunião do G20. No entanto, a sessão é de cautela para as bolsas, que exibiam sinais distintos no início da tarde.
Já os juros dos Treasuries operavam mistos, pressionados pela queda acentuada nas vendas de bens duráveis nos EUA, jogando a favor do argumento de que talvez não seja preciso manter os juros nos níveis atuais por muito mais tempo nos EUA.
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Por outro lado, na Europa, a maioria dos índices encerrou a sessão em alta a partir de balanços corporativos, além de um indicador que apontou ligeira melhora na confiança do consumidor alemão.
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